segunda-feira, 13 de novembro de 2023

O dono da escola ou Paulo Honório nunca foi coronel, mas tinha obsessão por seis contos de réis

I CONGRESSO GAIA - Literatura, Arte e Política 

 O dono da escola ou Paulo Honório nunca foi coronel, mas tinha obsessão por seis contos de réis





Fonte: https://www.gaia.pro.br/_files/ugd/4ec1c2_35f616cd84cc408a8f284ca4874dfac9.pdf ou clicando em O dono da escola

 



terça-feira, 5 de setembro de 2023

A DESVALORIZAÇÃO DA ESCOLA E DO ENSINO PELA CLASSE DOMINANTE EM SÃO BERNARDO, DE GRACILIANO RAMOS

 

Palavras-chave:

Docência; Escola; Graciliano Ramos; São Bernardo.

Resumo

Partindo da premissa de que emerge na obra de Graciliano Ramos um modelo de coerência que explica, também, fenômenos sócio históricos reais (extraliterários), procuro, neste artigo, examinar a função da escola na estrutura do romance São Bernardo. Na análise, destaco episódios da narrativa ancorados no tratamento que Paulo Honório dispensa aos professores Padilha e Madalena e estabeleço relações entre esses episódios e a dinâmica geral do romance, em que a escola é instrumento político chave numa estrutura de dominação social em declínio (Coronelismo).


Fonte do artigo: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/74952
Fonte da revista: https://revistas.ufg.br/interacao/index

quarta-feira, 10 de março de 2021

A escola representada em 𝑬𝒏𝒊𝒈𝒎𝒂𝒍𝒊ã𝒐, de Dinorath do Valle

 

Neste ensaio, analisamos a violência em uma situação específica, a saber, a vivida em um ambiente educacional. Nossa análise perpassa (1) o problema de como a contradição entre educação e reprodução social se objetiva na formalização literária da escola na literatura brasileira e, de outro lado, (2) o problema da relação entre forma estética, técnica literária e formação social no processo histórico. Em Enigmalião, pode-se reconhecer o período histórico conhecido como Ditadura Militar e interpretar o que esse período representa politicamente para a educação. A violência se apresenta de diferentes formas e é muito ampla. De certa maneira, a violência persiste no tempo narrado e possibilita enxergar suas nuanças na escola de hoje. A violência, por ser um fato humano e social, é histórica. E está na escola – autoritarismo, submissão e resistência, conflitos entre educador e educando etc.

Fonte do artigo: https://revistas.ufrj.br/index.php/flbc/article/view/38076

Fonte da revista: https://revistas.ufrj.br/index.php/flbc/issue/view/1677/showToc

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

LITERATURA NARRATIVA DE MASSA: CIRCUITOS DE PRODUÇÃO E CONSUMO

 

Neste artigo examino a produção de romances à venda em bancas de jornal, sebos e sistema de assinatura (aqui referidos como romances de mocinha e romances de mocinho) e, por meio da comparação textual das diferentes coleções produzidas e consumidas em um contexto que explora a relação produto-consumidor, analiso os processos que as contextualizam histórica, social e culturalmente, discutindo aspectos ética e esteticamente problemáticos. A escolha do corpus permite verificar como os produtos literários não canônicos são passíveis de análise crítica à luz de interconexões com a teoria canônica. Uma postura crítica em relação ao consumo de narrativas de massa torna-se necessária, com um aparato teórico que não as tome como um fantasma, mas que procure compreendê-las no contexto de suas relações com o consumidor/leitor.


Fonte do artigo: https://revista.uniandrade.br/index.php/ScriptaUniandrade/article/view/1808
Fonte da revista: https://revista.uniandrade.br/index.php/ScriptaUniandrade/issue/current

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Leitura Expositiva de Dois Romances de Mocinho:O Sequestro e Golpe de Estado

Dossiê: Leitores e leituras na contemporaneidade: entre o cânone e as novas tendências

Revista Rascunhos Culturais | Coxim, MS | v. 11 | n. 21 | p. 1 - 339 | jan./jun. 2020


Leitura Expositiva de Dois Romances de Mocinho:O Sequestro e Golpe de Estado

Resumo: Neste artigo apresento uma leitura expositiva de dois romances de mocinho produzidos para serem comercializados em bancas de jornal e/ou sistema de assinaturas. São romances impressos em papel-jornal e vendidos no Brasil para consumo de um público idealmente do sexo masculino. Com base nessas duas narrativas procuro identificar se há um leitor ideal, se o objeto passa a existir somente como espelho do leitor ideal e, assim, se o objeto deixa de ser portador de qualidades próprias, independentes e se esvai junto com o final da narrativa. E se esses critérios, no isolamento prevalente nesta sociedade radicalmente atomizada, se reduzem, para o leitor ideal, ao critério único da autogratificação. Tudo indica que na própria fórmula narrativa desses romances está inscrito o processo de formação de um leitor-consumidor psicologicamente dependente.
Palavras-chave
: Estudos culturais. Indústria Cultural. Leitor. Literatura narrativa de massa

Fonte da Revista: https://revistarascunhos.ufms.br/revista-rascunhos-culturais-no-21/

Fonte do artigo: https://revistarascunhos.ufms.br/files/2020/10/Rascunhos-Culturais-21_Pronta.pdf


sábado, 5 de setembro de 2020

Um estudo panorâmico dos bolsilivros produzidos para o público masculino: O romance de mocinho

 Periódicos & Literatura: publicações efêmeras, memórias
permanentes

Edição comemorativa dos 20 anos da revista Soletras.

2º. sem: jul.-dez. de 2020.

 

Um estudo panorâmico dos bolsilivros produzidos para o público masculino: O romance de mocinho

 Segue a apresentação elaborada pelos editores da revista:

O artigo [...], de Cleiry de Oliveira Carvalho, da Universidade de Brasília (UnB), intitula-se “Um estudo panorâmico dos bolsilivros produzidos para o público masculino: O romance de mocinho”. Afirma a pesquisadora: “Apresento um panorama do romance impresso em papel-jornal e vendido no Brasil a baixo preço para consumo em massa por um público idealmente masculino. O panorama tem como fundamento a leitura de 101 romances de diferentes coleções e editoras...”. As minúcias descritivas constituintes do vasto painel, aparentemente deslizam da proposta inicial. Ocorre, porém, um turning point que certifica a coerência da proposta e leva o leitor a enfrentar, de maneira atenta e divertida, um gênero bastante presente em seu imaginário – o romance de mocinho - forjado no entrelace de mídias; público este que, segundo a autora, acaba por perceber como, “na própria fórmula literária que se estabelece nesses romances está inscrito o processo de formação de um leitor-consumidor psicologicamente dependente. ”

Fonte do artigo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras/article/view/52914
Fonte da revista: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras/issue/view/2398

Resumo