terça-feira, 30 de julho de 2024

O lugar e a função da escola na estrutura social brasileira representada nas obras : O desertor, O seminarista, São Bernardo e Alegres memórias de um cadáver (Tese/UnB)

 Nesta tese, pelo estudo de quatro obras literárias brasileiras — O Desertor, de Silva Alvarenga, O Seminarista, de Bernardo Guimarães, São Bernardo, de Graciliano Ramos e Alegres Memórias de um Cadáver, de Roberto Gomes — eu procuro analisar a representação literária da escola, enfatizando primariamente (1) o seu significado social ao longo da história, (2) seu papel na obra como elemento de estrutura e (3) as mediações necessárias para conectar sua representação literária com as estruturas que a subsumem na vida social real extraliterária. Obras literárias suplementares foram consideradas, a fim de complementar o panorama da representação da escola no Brasil. Como resultado, foi identificada a natureza crítica dessa representação em todas as obras tomadas em conta, assim como a recorrência de certas questões, e sua relevância para o debate sobre Educação, mesmo nos tempos atuais. Algumas dessas questões foram a violência e o caráter opressivo do ambiente escolar, a intervenção de interesses espúrios em matérias educacionais, a competição entre diferentes concepções pedagógicas e a subordinação da Educação à Economia.

Data de publicação: 28-Dez-2023
Referência: CARVALHO, Cleiry de Oliveira. O lugar e a função da escola na estrutura social brasileira representada nas obras: O desertor, O seminarista, São Bernardo e Alegres memórias de um cadáver. 2019. 263 f., il. Tese (Doutorado em Literatura) — Universidade de Brasília, Brasília, 2019.

 

FONTE: http://icts.unb.br/jspui/handle/10482/47142

sábado, 20 de julho de 2024

A "saída" que o Newton deu para "Da queda"


 "Da queda" na leitura performática do ator e professor Newton Armani.


CARVALHO, Cleiry. " Da queda". In: Saída para lugar nenhum. Goiânia: martelo casa editorial, 2024. 

sábado, 8 de junho de 2024

Saída para lugar nenhum - contos de Cleiry Carvalho

 Saída para lugar nenhum --- “Era um livro desses que você olha e quase não vê. Alguns diziam tratar-se de um livro de crônicas, mas os estudiosos da crônica e o próprio autor do livro bem sabiam que era comum chamarem crônicas aquilo que não sabiam classificar. E eram contos. Contos contados para enterrar o sono. E aí estava o problema”. o volume 04 da ‘coleção só prosa’, série brasileira, que traz um pouco da melhor prosa produzida no Brasil, tem a alegria de apresentar Cleiry Carvalho, em sua estreia em livro com estes “contos contados para enterrar o sono” que perfazem, em quatro partes (‘Roxo’, ‘Vermelho’, ‘Azul’ e ‘Alizarina’), “Saída para lugar nenhum”. o livro traz ilustrações de Heloísa Tavares (Heloísa dos Devaneios), texto de quarta capa de Iná Camargo Costa e posfácio de Antônio Manoel dos Santos Silva.

Link: https://www.oio21.com/saida-para-lugar-nenhum-contos--cleiry-carvalho/p

 

Entrevista motivada pela publicação de "Saída para lugar nenhum"

 

 


 

 Link para entrevista: https://digital.dm.com.br/#!/view?e=20240608&p=14


Saída para lugar nenhum --- “Era um livro desses que você olha e quase não vê. Alguns diziam tratar-se de um livro de crônicas, mas os estudiosos da crônica e o próprio autor do livro bem sabiam que era comum chamarem crônicas aquilo que não sabiam classificar. E eram contos. Contos contados para enterrar o sono. E aí estava o problema”. o volume 04 da ‘coleção só prosa’, série brasileira, que traz um pouco da melhor prosa produzida no Brasil, tem a alegria de apresentar Cleiry Carvalho, em sua estreia em livro com estes “contos contados para enterrar o sono” que perfazem, em quatro partes (‘Roxo’, ‘Vermelho’, ‘Azul’ e ‘Alizarina’), “Saída para lugar nenhum”. o livro traz ilustrações de Heloísa Tavares (Heloísa dos Devaneios), texto de quarta capa de Iná Camargo Costa e posfácio de Antônio Manoel dos Santos Silva.

Link: https://www.oio21.com/saida-para-lugar-nenhum-contos--cleiry-carvalho/p

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

O dono da escola ou Paulo Honório nunca foi coronel, mas tinha obsessão por seis contos de réis

I CONGRESSO GAIA - Literatura, Arte e Política 

 O dono da escola ou Paulo Honório nunca foi coronel, mas tinha obsessão por seis contos de réis





Fonte: https://www.gaia.pro.br/_files/ugd/4ec1c2_35f616cd84cc408a8f284ca4874dfac9.pdf ou clicando em O dono da escola

 



terça-feira, 5 de setembro de 2023

A DESVALORIZAÇÃO DA ESCOLA E DO ENSINO PELA CLASSE DOMINANTE EM SÃO BERNARDO, DE GRACILIANO RAMOS

 

Palavras-chave:

Docência; Escola; Graciliano Ramos; São Bernardo.

Resumo

Partindo da premissa de que emerge na obra de Graciliano Ramos um modelo de coerência que explica, também, fenômenos sócio históricos reais (extraliterários), procuro, neste artigo, examinar a função da escola na estrutura do romance São Bernardo. Na análise, destaco episódios da narrativa ancorados no tratamento que Paulo Honório dispensa aos professores Padilha e Madalena e estabeleço relações entre esses episódios e a dinâmica geral do romance, em que a escola é instrumento político chave numa estrutura de dominação social em declínio (Coronelismo).


Fonte do artigo: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/74952
Fonte da revista: https://revistas.ufg.br/interacao/index

quarta-feira, 10 de março de 2021

A escola representada em 𝑬𝒏𝒊𝒈𝒎𝒂𝒍𝒊ã𝒐, de Dinorath do Valle

 

Neste ensaio, analisamos a violência em uma situação específica, a saber, a vivida em um ambiente educacional. Nossa análise perpassa (1) o problema de como a contradição entre educação e reprodução social se objetiva na formalização literária da escola na literatura brasileira e, de outro lado, (2) o problema da relação entre forma estética, técnica literária e formação social no processo histórico. Em Enigmalião, pode-se reconhecer o período histórico conhecido como Ditadura Militar e interpretar o que esse período representa politicamente para a educação. A violência se apresenta de diferentes formas e é muito ampla. De certa maneira, a violência persiste no tempo narrado e possibilita enxergar suas nuanças na escola de hoje. A violência, por ser um fato humano e social, é histórica. E está na escola – autoritarismo, submissão e resistência, conflitos entre educador e educando etc.

Fonte do artigo: https://revistas.ufrj.br/index.php/flbc/article/view/38076

Fonte da revista: https://revistas.ufrj.br/index.php/flbc/issue/view/1677/showToc