segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Bibliografia para o estudo da Crônica

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA UMA TEORIA DA CRÔNICA
Curso sobre Crônica -- Prof. Antonio Manoel dos Santos Silva (UNESP/Ibilce)

ALMEIDA, Eliane Martins Jacob Fernandes de: A construção da comicidade e da sátira nas crônicas de Emílio de Menezes e de José Simão. (Dissertação de Mestrado). São José do Rio Preto, IBILCE-UNESP, 2001, 121 p.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

TIPOS TEXTUAIS E INTERTEXTUALIDADE GENÉRICA

Olá!!!
Pessoal, o link indicado dá um panorama para os interessados em saber um pouco mais sobre: TIPOS TEXTUAIS E INTERTEXTUALIDADE GENÉRICA

E, não deixem de olhar a bibliografia usada pela autora/co-autora.


Abraços!


Qualquer coisa, http://www.filologia.org.br/ileel/artigos/artigo_224.pdf

domingo, 30 de agosto de 2009

Algumas OBSERVAÇÕES sobre CANÇÃO e MÚSICA

  • a canção popular é um gênero híbrido de letra poética e música;
  • a complexidade da canção popular, assim como a necessidade de conceber uma abordagem numa perspectiva multidisciplinar que busque dar conta da amplitude do seu domínio: letra, música, interpretação;
  • como bem observou Ezra Pound em seu Abc da literatura (1970), em certa medida a poesia está mais para a música que para a literatura;
  • a canção popular projeta-se ora mais na esfera da poesia e ora mais na esfera da música;
  • a intrincada gama de correspondências entre poesia e música é um fenômeno possível inicialmente pela origem comum das duas artes, melhor dizendo, uma origem na mesma cepa;
  • a canção popular é um gênero de caráter híbrido, onde os signos musicais atuam juntamente com os signos verbais;
  • a história da relação entre a poesia e a canção, do ponto de vista dos papéis sociais que cumprem em diversos contextos sociais, se confunde com a própria gênese das duas artes;
  • construção de distinções mais rígidas entre poesia e canção, situando-as em campos artísticos específicos: o da literatura e o da música (AGUIAR e SILVA, 1990);
  • a relação entre música e poesia não se resolve ao dirimirmos o impasse entre poema e a letra da canção popular, como já dissemos. Se a análise do poema requer um instrumental específico, determinado ao longo da história literária pelo rigor e apuro críticos, a análise da canção popular, dada a sua natureza híbrida, requer, por sua vez, a compreensão de certas singularidades, capazes de produzirem outros e múltiplos sentidos, mobilizados também por um instrumental específico.

Sobre POEMAS em PROSA

Caros cursistas,


como o gênero POEMA EM PROSA gerou algumas dúvidas de como trabalhá-lo na sala de aula, vou manter a discussão por aqui, até nosso próximo encontro onde poderemos pormenorizar nossas dúvidas e certezas!

Hoje vou inserir aqui um poema do Baudelaire e,

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Uma Macabéa no mundo dos livros, Ou Sete sem a rádio relógio


Há quem ache estranho, até mesmo confuso, o fato de personagens do universo ficcional contarem fatos do mundo real. Mas, os que aqui se prestam a esse contar são mais que personagens; são autores! Foram escolhidos por mim justamente porque tenho que contar minha história de leituras, e, sem eles, minha história seria muito diferente. Assim que os escolhi e é tarefa deles darem conta do que li. Afinal, se tantas vezes me juntei a eles, seria injusto eles nunca se juntarem a mim. Escolho assim três autores para narrar essa história. Deixo claro que ficará por conta deles o modo a ser contado e ouço, não sei de qual deles, que é justo que ao menos um pouco seja irreal. Resolvem que eu não serei eu, aliás, serei, mas não figurarei com o meu nome. Passo então a palavra aos meus três autores, a saber: Brás Cubas, Paulo Honório e Rodrigo S. M. e percebo, ainda antes de me retirar, que já brigam por um título da história. Não sei não o que terei após esse encontro de autores de tempos tão diferentes!

Uma Macabéa no mundo dos livros,
Ou Sete sem a rádio relógio