Neste artigo examino a produção de romances à venda em bancas de jornal, sebos e sistema de assinatura (aqui referidos como romances de mocinha e romances de mocinho) e, por meio da comparação textual das diferentes coleções produzidas e consumidas em um contexto que explora a relação produto-consumidor, analiso os processos que as contextualizam histórica, social e culturalmente, discutindo aspectos ética e esteticamente problemáticos. A escolha do corpus permite verificar como os produtos literários não canônicos são passíveis de análise crítica à luz de interconexões com a teoria canônica. Uma postura crítica em relação ao consumo de narrativas de massa torna-se necessária, com um aparato teórico que não as tome como um fantasma, mas que procure compreendê-las no contexto de suas relações com o consumidor/leitor.
Fonte do artigo: https://revista.uniandrade.br/index.php/ScriptaUniandrade/article/view/1808
Fonte da revista: https://revista.uniandrade.br/index.php/ScriptaUniandrade/issue/current
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