quarta-feira, 1 de julho de 2020

A Universidade que aprisiona e a leitura que liberta em O desertor, de Manuel Inácio da Silva Alvarenga

Vol. 22, Núm. 2 (2020): La poesía latinoamericana: perspectivas, tensiones y proyecciones desde un contexto propio

Vol. 22 Núm. 2 (2020) --- (julio-diciembre) --- Publicado: 2020-07-01


Las  exterioridades del poema

[...] El poema se convierte aquí en una grieta que permite ver el absurdo avance del progreso.

Con este mismo tono, pero referido a otra época, se presenta la obra del poeta brasileño Silva Alvarenga. En donde se busca vislumbrar, a través de una de sus obras, el contexto cultural y político del momento. Esta lectura muestra la importancia de su obra en tanto responde a una época de cambio:

Assim com Silva Alvarenga defende a inovação pelas mãos do Marquês de Pombal em oposição à educação jesuíta, ele apresenta uma sátira ao modelo da poesia tradicional e inverte não só as características esperadas para as personagens, como também recusa a forma tão em voga pelos seguidores dos clássicos.

Se expone el enlace entre la transformación de la forma y de la expresión
poética con los cambios históricos en la universidad. De ahí que el artículo se titule: “A Universidade que aprisiona e a leitura que liberta em O Desertor, de
Manuel Inácio da Silva Alvarenga”.

Fonte do artigo: https://revistas.unal.edu.co/index.php/lthc/article/view/86092

Fonte da revista: https://revistas.unal.edu.co/index.php/lthc/issue/view/5357/showToc


Resumen (pt_BR)

Analisar O desertor pode favorecer a compreensão do lugar e função da formação na estrutura social brasileira, e de sua expressão cultural. Silva Alvarenga parte, nesse poema, do projeto educacional jesuítico visto como problema, e apresenta as reformas pombalinas como boa resposta emergencial. Para tanto, transgredindo a convenção neoclássica, o poeta rompe com as formas poéticas tradicionais, tal como em Coimbra o Marquês de Pombal suprimia os velhos estatutos da Universidade fundada na Escolástica.
Assim, se os alunos da Universidade rejeitaram as inovações de Pombal porque elas os privavam de liberdade, igualmente o poema de Silva Alvarenga, por se libertar da forma “fechada” dos versos, rimas e estrofes tradicionais, será repelido por todos quantos não estavam preparados para as inovações que o poeta introduziu na forma do poema.
Palabras clave (pt_BR)
educação; leitor; Manuel Inácio da Silva Alvarenga; O desertor.


Lit. Teor. Hist. Crít., Volumen 22, Número 2, p. 153-188, 2020. ISSN electrónico 2256-5450. ISSN impreso 0123-5931.

Publicado: 01-07-2020

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