Inter-Ação, Goiânia, v. 43, n. 1, jan./abr. 2018 |
A dificuldade é que uma aprendizagem significativa dessa distinção depende de ela fazer sentido na experiência estética dos discentes, o que, como mostra o exemplo do parágrafo anterior, não é possível no quadro da distinção estabelecida em uma tradição elitista. Tampouco resolve o caso o afrouxamento permissivo da distinção (o que seria somente uma fuga ao problema de fundo): seria preciso partir de uma crítica rigorosa da própria ideia de literatura.
fonte da revista: https://www.revistas.ufg.br/interacao/issue/view/1968
fonte do artigo: https://www.revistas.ufg.br/interacao/article/view/50804
Resumo
O
objetivo aqui foi cotejar os documentos divulgados pela Secretaria de
Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás que visam apresentar
orientações curriculares para o ensino médio com outros documentos
relacionados, tais como os PCNs e as OCNs. O resultado desse cotejamento
de documentos demonstra a ausência de discussão ou perspectiva para o
letramento literário nas orientações estaduais para o ensino médio. Mas,
não só: o uso da literatura como pretexto para o ensino de gramática e
língua portuguesa é visível nas matrizes de conteúdos.
Palavras-chave:
Literatura. Ensino Médio. Currículo. Políticas Públicas em Educação.
Publicado: 21-09-2018
Como Citar
Carvalho, Cleiry de Oliveira & Tavares, Cássio (2018). O
LETRAMENTO LITERÁRIO NO ENSINO MÉDIO EM GOIÁS: CRÍTICA DAS ORIENTAÇÕES E
REFERÊNCIAS CURRICULARES ESTADUAIS. Revista Inter Ação, 43(1), 166-186. https://doi.org/10.5216/ia.v43i1.50804
Nenhum comentário:
Postar um comentário